Segundo o Dicionário do Pensamento Marxista, a “História Econômica
é o estudo dos sucessivos Modos de Produção”. Então, o trabalho é a chave
central da existência do homem, pois é dessa maneira que a produção da vida, ou
a produção material, será realizada e em consequência reflete na organização da
sociedade. Se o homem não produzir sua vida material, ele morre. Isso
significa, também, que o homem, na luta pela vida, vai se desenvolvendo e
criando formas de se relacionar, o homem desenvolve o seu intelecto e sua forma
de pensar. “A História Econômica deve focalizar o problema central da
sobrevivência e de como o homem conseguiu resolvê-lo [...] grande parte da
História Econômica está relacionada com a maneira pela qual as várias
sociedades procuraram enfrentar esses problemas elementares, e o que nos
surpreende ao analisarmos essas tentativas é verificar que na maioria das vezes
tais tentativas redundaram em derrotas parciais”.
O aparecimento da
propriedade privada está intimamente ligado à divisão social do trabalho e ao
desenvolvimento da troca. Com a passagem à pecuária e à agricultura, surgiu a
divisão social do trabalho e depois também membros individuais das comunidades
passaram a ocupar-se em diferentes tipos de atividade produtiva. A separação
das tribos pastoris constituiu a primeira grande divisão social do trabalho.
Esta primeira grande divisão social do trabalho determinou uma elevação da
produtividade do trabalho. Modificou-se a situação com o aparecimento da
primeira grande divisão social do trabalho. Entre as tribos pastoris, apareceu
algum excedente de gado, de lacticínios, de carne, couros e peles. Ao mesmo
tempo, tinham elas necessidade de produtos agrícolas.
Já
o modo de produção asiático corresponde a um conceito marxista e o debate surge
ali no século XX, modo de produção que Marx chama de “estagnado”. Neste modo de
produção a posse da terra é comunitária e sua administração é feita pelas
comunidades de aldeias e o excedente da produção dessas comunidades era
expropriado em forma de tributos pelo Estado. Esse Estado era superdesenvolvido
burocraticamente e os que produziam a vida eram subdesenvolvidos.
Por fim o modo de produção feudal foi caracterizado por uma unificação complexa. Aconteceu uma espécie de fusão entre o modo de produção escravo e o comunismo primitivo dos germânicos. O camponês estava preso ao solo por uma específica relação social do modo de produção pois ele ocupa a terra e cultiva ela, mas não é o seu proprietário. Quem controla a propriedade agrícola é o senhor feudal e por esse controle ele vai se apropriar do excedente da produção. Existe uma relação interna de classes que são as relações de feudo-vassalagem na qual o rei permite o uso de uma parte de suas terras para um outro nobre/aristocrata que em troca presta serviços para o monarca de maneira que esse pedaço de terra passa a ser feudo desse nobre. O senhor feudal também era vassalo de um senhor feudal superior.
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